quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NAS GARRAS DO IMPOSSÍVEL!


NAS GARRAS DO IMPOSSÍVEL!

Acabei de receber a mensagem abaixo, e algo no meu coração me diz que devo compartilha-la com você agora.

A vida é cheia de impossíveis.  Amores impossíveis. Curas impossíveis. Sonhos impossíveis. Companhias impossíveis. Empregos impossíveis. Vidas impossíveis.

A impossibilidade nos cerca, nos esmaga, nos devasta. Esticamos a mão mas não alcançamos. Queremos mas não temos. Pois esse animal leproso chamado “o impossível” nos açoita com azogues diários. Só você e Deus sabem qual e como é o teu impossível, mas tenha ele a cara que tiver, certamente é horripilante, assustador. Todo impossível é venenoso e tem ferrões que furam a alma e abatem o espirito.

E o impossível, como uma fera que arrasta atrás de si sua longa cauda, traz consigo dor. A dor do impossível. É uma das dores mais insuportáveis que há, pois é uma dor que não depende de nós para ser superada. Nada podemos fazer. Somos impotentes, manietados, presos em nossas limitações.

O impossível é um animal feroz que devora nossas entranhas e nos joga na cara quem nós somos: pó. Limitados. Impotentes. Meros humanos. O impossível dá lições de humildade, pois mostra ao autossuficiente que ele é dependente. Nós olhamos nos olhos do impossível e ele nos encara com seu olhar injetado, suas garras sujas e afiadas e seu hálito de morte.

E o que fazer quando o impossível surge em nossas vidas? Sinceramente? Nada. Não há nada a fazer. Me perdoem os triunfalistas, os que falam que dizem que tendo fé se resolve qualquer parada, os que declaram, decretam e “tomam posse” da vitória. Pois por vezes isso não adianta nada. Somos encurralados pelo impossível e só nos resta chorar de horror e esperar um milagre para subverter o curso das coisas. Quando o impossível nos encurrala contra uma parede, não há para onde correr, não há! Senão o impossível não se chamaria im…possível.

A única esperança é um milagre. E o único que pode fazer esse milagre se chama Jesus de Nazaré.

Lucas 1:37 – “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas”
Lucas 18:27 – “Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus”

Há uma única escapatória das presas sanguinolentas do impossível: o milagre de Deus. O grande problema é que não sabemos qual é a vontade absoluta dele. Nós ali, de costas contra a parede, encurralados pelo impossível, que como uma besta-fera sadicamente caminha de um lado ao outro esperando a hora da devora. E, de repente, pode acontecer que apenas ouviremos a voz distante do Nazareno dizer “a minha graça te basta”. E aí teremos de conviver com a realidade da fúria do impossível. Mas pode acontecer que, diante de nossas lágrimas e de nosso clamor, o Mestre chegue. E com apenas uma única palavra o impossível caia fulminado e inerte no chão.

Como vencer a angústia dessa espera? O Mestre virá? Nunca sabemos. Pode ser que Ele queira que nos fortaleçamos ao encarar o impossível. Pois “o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Se alguém descobrir o segredo me avise. Não tenho respostas para tudo e vivo os meus impossíveis do meu modo: oro ao Senhor e, se o impossível dá botes, dentadas e unhadas, procuro esmurrá-lo com quaisquer tocos de madeira que haja ao alcance da minha mão, esperando retardar sua ação. Me esforçando, enquanto isso, para acreditar que o socorro virá.

Encurralado. Com medo. O hálito fétido do impossível se entranha em minhas narinas. Nessa hora elevo os meus olhos para os montes, buscando desesperadamente ver de onde me virá o socorro. E então me lembro que o meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra… E que Ele não permitirá que os meus pés vacilem.

O impossível está aí, Pai. Espero de ti os teus possíveis.  É tudo o que posso fazer.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

A mensagem foi escrita por Mauricio Zágari e se encontra disponível no site http://apenas1.wordpress.com/

Deus te abençoe!

Pr. Sérgio Müller


POR QUE ESTÁS ABATIDA, Ó MINHA ALMA?



A Palavra de Deus diz que a letra mata e o Espírito vivifica. Ou seja, sem entrar no mérito teológico do versículo em questão, fica claro que existem coisas que matam a nossa alma – e não matam como se mata a carne, com armas, acidentes ou males do gênero. Não é preciso um pecado para destroçar nossa alma. Coisas pequenas o fazem.

Nos Salmos 42 e 43 vemos três vezes as perguntas do salmista: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?” Às vezes basta uma palavra mal posta. Às vezes uma mentira. Às vezes o desprezo. Às vezes uma fotografia. Às vezes a rejeição. E pronto: a alma desmorona, se abate, se perturba. Enlutece. Fica com gosto de podre na boca. Morre.

Cristãos também passam por isso.  Homens e mulheres de Deus não estão isentos de ter sua alma feita em frangalhos. O afastamento de gente querida. A decepção com um pastor. Uma canção que nos arrebenta. Qualquer razão que perfure nosso coraçãozinho frágil. Somos frágeis, temos sentimentos.

Nos seminários teológicos nos ensinam que o espírito é nossa ligação divina e a alma é onde moram as emoções, os sentimentos. Tanto que, onde em algumas traduções da Bíblia se lê “alma”, em outras se lê “coração”. E quem mais emocional do que um cristão, um ser capaz de derramar lágrimas durante um momento de louvor a Deus somente por saber que o Criador dos céus e da terra o ama? Com todas as falhas, todos os pecados, todas as humanidades… Deus ama aquele vermezinho comedor de bolotas de porcos a ponto de ter dado sua vida por ele na cruz.

Nós, cristãos, que temos corações frágeis e sensíveis, somos passíveis de ter a alma abatida até a morte por uma frase, um gesto, um olhar, uma imagem.

Fui procurado por um homem que viu apenas uma imagem que o lançou num abismo profundo: da mulher que ama em carinhos com outro, sorrindo para outro, num momento de afeto, a um centímetro de um beijo nos lábios. Sorrindo um sorriso lindo. Eles pareciam ter acabado de cantar uma canção, juntos. O tal homem ouviu apenas uma frase da canção, que foi o que o levou a ver a imagem que o rasgou. Ele ouviu a letra da música. E me disse sem ligar para a hermenêutica: “É, essa letra me matou”. O pobre estava aos prantos. Sua alma era um caco. Seu coração, um cemitério. Bastou uma imagem e uma canção.

Eu lhe respondi, tentando convencer a mim mesmo de que esta verdade o ajudaria: “Mas o Espírito vivifica…”. Ele não pareceu muito convencido. Então pensei: O que fazer quando a alma se abate até a morte?

Só há uma resposta: chorar no colo de Cristo.

Pois a continuação dos mesmos três versículos de Salmos responde as perguntas do salmista: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de ti”. Para uma alma abatida e perturbada que viu seu amor com outro, só havia uma solução: lembrar-se do Senhor. Que é refugio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Que nos diz para lançar sobre Ele todas as nossas ansiedades, porque Ele tem cuidado de nós. Jesus é a luz que mostra o caminho no vale da sombra da morte. Quando você olha em volta, se vê em queda livre e não tem onde se agarrar lembre-se sempre que Jesus está contigo.

Orei com esse homem. Não senti paz em sua alma, em seu coração – pois nem sempre Deus nos dá o refrigério na hora exata em que queremos, às vezes é preciso viver o luto. Deus tem suas estranhas razões. Mas senti que aquele homem em frangalhos, aquele pedaço de carne ambulante de alma murcha, se lembrou do único que poderia vivificar novamente a alegria de seu coração e amainar a dor que devorava suas entranhas: Jesus de Nazaré.

Você, amado (a) que me lê, eventualmente terá a alma abatida por algo. Se é que não está abatida agora. Uma situação qualquer, uma doença, um falecimento, um amor que partiu. Solidão. Uma imagem. Uma foto. A letra de uma canção. Nessa hora… espere.

Espere em Deus, pois Ele é seu auxílio, sua ajuda, seu colo e ombro. Se tua alma está abatida dentro de si, lembre-se que, para além da dor, está a Verdade. E a Verdade vos libertará – da morte, do abatimento, do sofrimento, da dura realidade. Das imagens e canções que matam. Até que um dia, por um milagre, uma intervenção divina, você reencontre a paz perdida.

Deus te abençoe!

PR Sérgio Müller
E-mail: sergio.muller@superig.com.br